Depois de queixas feitas no país de compradores que se sentiram defraudados com a pulseira, a Australian Competition and Consumer Comission, entidade com competências equiparadas em Portugal à Direcção Geral do Consumidor, obrigou a marca a fazer um comunicado no site daquela autoridade a admitir que as pulseiras são publicidade enganosa, que não funcionam.
“Admitimos que as nossas alegações sobre o artigo não têm base científica e que por isso incorremos numa conduta enganosa”, diz a Power Balance num comunicado.
Todos os compradores que se sentirem defraudados devem enviar à Power Balance Austrália a pulseira verdadeira e pedir o dinheiro de volta, reembolso que a marca garante até 30 de Junho.
A marca terá também que retirar das suas embalagens a frase “performance technology” e alterá-la nas campanhas publicitárias e o seu site. “A ACCC acredita que esta expressão pode induzir os consumidores em erro, fazendo-os acreditar que a pulseira tem poderes que de facto não tem”, diz no seu site a autoridade australiana, num comunicado assinado pelo seu presidente Graeme Samuel. “Os fornecedores destes artigos têm de certificar-se que não estão a publicitar benefícios que não são comprovados por verificação científica”.
fonte: público
Ao que o EAGUENTATE conseguiu apurar, por cá estas pulseiras nunca poderiam ser consideradas ineficazes uma vez que elas cumprem exactamente com o propósito para que foram criadas.
Reparem, o propósito principal da criação deste produto foi gerar receitas, e isso ele consegue e bem. Quanto aos efeitos na saúde, isso já é secundário, pois cá pela terrinha o que interessa é quanto o produto rende. Se o cliente é burlado, isso não interessa, o que importa é que o Sr. A, B ou C receba o dizimo.
Enfim, aproveitam-se da fragilidade que alguém possa sentir para lhe impingir um pouco de silicone a um preço astronómico.
Se és o (in)feliz proprietário de uma destas preciosidades, arruma-a numa gaveta E Aguenta-te.
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