quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Reset ao Desemprego



As alterações vão fazer-se sentir já nos dados relativos ao primeiro trimestre de 2011 e envolvem a inquirição por telefone, quando até agora era exclusivamente presencial ...


Estas alterações e a consequente inviabilização de comparações directas “não inviabilizam” no entanto a leitura das grandes tendências de médio e de longo prazo, explicou ontem a presidente do Conselho Directivo do INE, Alda de Caetano Carvalho, numa conferência de imprensa em Lisboa. Reconhecendo que o tratamento da quebra de série é “importante e necessário”, a mesma responsável disse no entanto que não sabe quando haverá ideia do efeito estatístico que ela implica, o qual será calculado à medida que foram saindo os novos dados.


A inviabilização de comparações directas implica que quando saírem os dados do desemprego relativos ao primeiro trimestre deste ano eles não poderão ser comparados com os do primeiro trimestre do ano anterior, nem com os do último trimestre de 2010 (que deverão ser conhecidos em Fevereiro). No limite, poderá não se perceber se o desemprego aumenta ou diminui de um trimestre para o outro.


O INE conduziu ao longo do ano passado testes com o novo método, mas sobre amostras de dimensão inferior à do inquérito que serve de base para os dados que divulga. Esses exercícios deverão permitir ter uma ideia do possível efeito estatístico, mas Alda Carvalho não quis divulgar as diferenças de resultados.
fonte: público


Ora bem, aqui temos reflectido mais um belo ataque organizado deste gang a que alguns teimam em chamar governo.
Nada mais oportuno que a contabilidade arder quando se suspeita de fraudes fiscais. É exactamente o que se passa aqui, quando estamos num período critico com um aumento galopante do desemprego e com um agravar brutal das condições de vida da população, estes iluminados a quem pagamos o salário com o nosso trabalho, pura e simplesmente fazem um "reset" às estatísticas e começam o contador do zero, tentado assim atirar areia para os olhos de todos nós.


"Aumento de desemprego???? Não, nada disso, e provem lá o que dizem, mostrem as estatísticas anteriores."


Já se ultrapassou em muito o ponto de dissimular estes malabarismos, deixando de os executar de forma elaborada e dissimulada. Agora faz-se o que se quer e como se quer à descarada e tudo passa impune.
Será que não está na hora de mostrarmos que já chega?
Se tens a sorte de ainda ter trabalho (emprego), vai sorrindo, E Aguenta-te.

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